"Não sei o que você procura, mas sei onde encontrar, pois sou bibliotecário!!!"
quarta-feira, 8 de julho de 2009
ORAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO
Senhor, tu me deste o dom da paciência e,
Mais do que ela, o de ouvidor;
De silenciar e de achar justificativas
Para cada "típico" usuário da informação
Que busca o meu auxílio.
Eu sou o elo entre a informação e a necessidade do usuário.
Eu sou o seletor dos documentos.
Eu sou o intérprete dos desejos alheios.
Faze, Senhor, que eu me policie diante da vontade
De interferência na necessidade de outrem.
Eu sou o leitor telegráfico e assíduo de tudo a que tenho acesso.
Faze, Senhor, com que eu saiba discernir entre o necessário
E o desnecessário, a fim de atender às pessoas.
Eu sou o protagonista de cenas isoladas e pesquisas exaustivas.
Faze, Senhor, com que eu possa ser assistido
Pelas pessoas certas.
Senhor, permite que eu me mantenha fiel
Ao compromisso de informar, indistintamente,
A todos que procurarem por uma informação.
Permite que eu não vacile diante dos trabalhos exaustivos.
Que eu não esmoreça diante das críticas.
Que eu não duvide da capacidade
De servir aos amantes da informação.
Permite que eu seja criativa a cada novo sol,
E, quando dele me afastar,
Seja porque me aproximei de ti para sempre.
Amém!
A informação e um elemento estratégico das organizações tanto para o seu planejamento quanto para a gestão. Nesse sentido coloca as bases do problema da organização e gerenciamento da informação sob o ponto da formação da gestão voltada para resultados e com um enfoque sistêmico que abrange cada componente organizacional, também relaciona a informação com outros aspectos da moderna administração, como a inovação, a gestão de conhecimento, a gestão de processos e a inteligência corporativa, dentro de uma visão da nova realidade dos setores públicos e privados.
Tentem imaginar o mundo sem um gestor da informação...
Nós somos o fururo!
LEITURA

A leitura, que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da imprensa, tornou-se uma atividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo múltiplas finalidades.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de literacia, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das capacidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas capacidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de literacia, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das capacidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas capacidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
AS CINCO LEIS DE RANGANATHAN P/ O BIBLIOTECÁRIO
Relata-se o desenvolvimento dos conceitos filosóficos/práticos embutidos nas cinco leis de Ranganathan, desde a sua enunciação até os dias de hoje, de acordo com um estudo comparativo da interpretação de vários autores na literatura internacional. Comprova-se a modernidade das leis, que até hoje ainda podem servir de fonte para o estabelecimento de uma filosofia para a Biblioteconomia, de base para uma atuação eficiente do bibliotecário e como elemento essencial para o processo de planejamento e avaliação de serviços e sistemas de informação de qualquer nível.
1. livros são para o uso;
2. a cada leitor seu livro;
3. a cada livro seu leitor,
4. economize o tempo do leitor;
5. uma biblioteca é um organismo em
crescimento.
2. a cada leitor seu livro;
3. a cada livro seu leitor,
4. economize o tempo do leitor;
5. uma biblioteca é um organismo em
crescimento.
MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um poeta, romancista, dramaturgo, contista, jornalista e teatrólogo brasileiro, considerado como o maior nome da literatura brasileira, de forma majoritária entre os estudiosos da área. Sua extensa obra constitui-se de nove romances e nove peças teatrais, 200 contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas. Machado assumiu cargos públicos ao longo de toda sua vida, passando pelo Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, Ministério do Comércio e pelo Ministério das Obras Públicas.
A obra ficcional de Machado de Assis tendia para o Romantismo em sua primeira fase, mas converteu-se em Realismo na segunda, na qual sua vocação literária obteve a oportunidade de realizar a primeira narrativa fantástica e o primeiro romance realista brasileiro em Memórias Póstumas de Brás Cubas (sua magnum opus). Ainda na segunda fase, Machado produziu obras que mais tarde o colocariam como especialista na literatura em primeira pessoa (como em Dom Casmurro, onde o narrador da obra também é seu protagonista). Como jornalista, além de repórter, utilizava os periódicos para a publicação de crônicas, nas quais demonstrava sua visão social, comentando e criticando os costumes da sociedade da época, como também antevendo as mutações tecnológicas que aconteceriam no século XX, tornando-se uma das personalidades que mais popularizou o gênero no país.
A obra ficcional de Machado de Assis tendia para o Romantismo em sua primeira fase, mas converteu-se em Realismo na segunda, na qual sua vocação literária obteve a oportunidade de realizar a primeira narrativa fantástica e o primeiro romance realista brasileiro em Memórias Póstumas de Brás Cubas (sua magnum opus). Ainda na segunda fase, Machado produziu obras que mais tarde o colocariam como especialista na literatura em primeira pessoa (como em Dom Casmurro, onde o narrador da obra também é seu protagonista). Como jornalista, além de repórter, utilizava os periódicos para a publicação de crônicas, nas quais demonstrava sua visão social, comentando e criticando os costumes da sociedade da época, como também antevendo as mutações tecnológicas que aconteceriam no século XX, tornando-se uma das personalidades que mais popularizou o gênero no país.
saracevic

Para resolver os modernos problemas da informação muitos tipos de sistemas de informação evoluíram utilizando uma tecnologia da informação correspondente. Entretanto, a julgar por suas reações, parece que o problema dos usuários em obter infor-mação relevante não foi aliviado de maneira significativa, e, pior ainda, parece que muitas soluções baseadas na nova tecnologia da informação resultaram em novas barreiras, impondo novos níveis de complexidade e dificuldade para o usuário. Uma nova orientação dos sistemas de informação para os usuários parece ser necessária. Uma solução é considerar os sistemas de informação como um tipo de empresa de utilidade pública. "Utilidade pública" pode fornecer uma estrutura conceitual em torno da qual alguns sistemas de informação podem ser organizados, minimizando alguns problemas da informação. Este trabalho originou-se de um estudo intitulado Projeto INFUT (INFormation UTility) que procura investigar as condições em que vários sistemas e fontes de informação podem ser encarados como utilidade pública. Os seguintes tópicos são focalizados com detalhe: — características e propriedades de serviços de utilidade pública a partir das quais podemos derivar características e propriedades da informação como utilidade pública; — propriedades da informação e de sistemas de informação que podem afetar o desenvolvimento da informação como utilidade pública; — propriedades da tecnologia e da tecnologia da informação particularmente as que devem ser consideradas no desenvolvimento de serviços de informação de utilidade pública; — tentativas para especificar as propriedades dos serviços de informação como utilidade pública.
Yves F. Le Coadic

A aplicação da matemática e da estatística ao estudo dos fenômenos informacionais trouxe a Ciência da Informação um novo eixo de pesquisa e desenvolvimento - a infometria. Após demonstrar o interesse desta aplicação mas também alertar contra certos abusos e contra determinados maus usos, são apresentados alguns exemplos de infometria matemática e de infometria estatística aplicados aos periódicos científicos. Eles ilustram a extensão e a eficácia das análises que podem ser feitas utilizando uma ou mais variáveis informacionais.
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